Lauro continua preso na PFNatal - Doze das 13 pessoas presas na manhã de sexta-feira pela "Operação Hígia" da Polícia Federal continuam detidas na manhã de sábado. Entre elas, o filho da governadora Wilma de Faria (PSB), advogado Lauro Maia, que passou a noite em companhia dos demais presos, numa sala da PF, e dormiu em um colchão no chão. A PF retomou os depoimentos na manhã de ontem, mas até o início da tarde de ontem não havia previsão de quando Lauro Maia seria ouvido e, possivelmente, liberado. Os depoimentos duram em média cinco horas.Ontem a PF deu continuidade aos depoimentos iniciados na sexta-feira. Às 9 horas, os advogados dos suspeitos começaram a chegar. Até às 11 horas, sete advogados entraram na PF. Além dos advogados, quem teve acesso ao interior da PF foi o secretário de Segurança Pública, Carlos Castim, marido de Maria Eleonora Lopes de Albuquerque Castim, que também foi presa. "Eleonora está cirurgiada, em pós-operatório, e estamos preocupados com isso. Posso garantir que nós temos absoluto compromisso com o serviço público e vamos provar que a justiça vai prevalecer", disse. Erick Pereira, que defende Lauro Maia, explicou que não havia previsão de início dos interrogatórios. "Estou esperando Lauro ser ouvido e, depois, se ele não for liberado, entrarei com um Habeas Corpus. O mandado de prisão temporária foi para ele ser ouvido", disse. O prazo fixado pelo juiz da 2ª Vara Federal, Mário Jambo, para a prisão dos suspeitos é de cinco dias a contar da sexta-feira. O advogado reclamou que ainda não teve acesso ao inquérito e explicou que o Habeas Corpus ingressado no TRF, em Recife, não foi indeferido como noticiou a imprensa. "Na verdade, pedimos que fosse fixado o prazo de prisão e esse pedido foi deferido. Um outro Habeas Corpus está pronto para ser ingressado se Lauro não for solto após prestar depoimento", esclareceu. Também está preso na sede da PF, o empresário Mauro Bezerra da Silva (dono da empresa de limpeza urbana Líder), que foi preso na Paraíba, na última sexta-feira, 13. Dos treze presos, a única pessoa liberada, ainda na sexta-feira, foi o funcionário público Marco Antônio França de Oliveira. Segundo informações extra-oficiais sua liberação ocorreu porque ficou claro que ele não ocupa função coordenadora de despesa. Fontes da TN explicaram que os presos passaram a noite em uma sala do prédio da Polícia Federal, onde dormiram em colchonetes. "É uma sala parecida com a recepção. Com cadeiras e uma tv", disse. Erick Pereira confirmou as informações prestadas pela fonte. "Eles não estão numa cela", disse. Até agora, segundo informações obtidas na sede da Polícia Federal, já foram ouvidos a ex-candidata à vereadora de Natal, Jane Alves de Oliveira (sexta-feira à noite); o empresário Mauro Bezerra e o funcionário da empresa Líder, Luciano de Souza (ontem). Além deles, as outras pessoas que permanecem presas são a mulher do secretário de Segurança Pública do Estado, Maria Eleonora Lopes de Albuquerque Castim (diretora financeira da Secretaria de Saúde); a procuradora estadual Rosa Maria de Apresentação Figueiredo Caldas Câmara; o secretário-adjunto de Esportes, João Henrique Alves Lins Bahia; o servidor da Procuradoria Geral do Estado, Francenildo Rodrigues Castro; o empresário do grupo Emvipol, Hebert Florentino Gabriel; Anderson Miguel da Silva, da empresa AIG; Francisco Alves de Souza; e Ulisses Fernandes de Barros. O grupo é investigado como suspeitos de desvio de recursos públicos da Secretaria Estadual de Saúde a partir de fraude em licitações.
Prisão de Lauro Maia é notícia em todo BrasilA prisão do filho da governadora Wilma de Faria, advogado Lauro Maia e de outras 12 pessoas, na operação Hígia, foi notícia nacional. O jornal Folha de São Paulo, por exemplo, trouxe o caso como sua manchete principal ("Acusado pela PF, filho da governadora do RN é preso"), ontem. O texto da capa da edição de ontem, que circulou em todo o País, explicava que "o advogado Lauro Maia, 42, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e outras 12 pessoas foram presos durante operação da Polícia Federal para desarticular suposta quadrilha que fraudava concorrências públicas para contratação de serviços superfaturados pela Secretaria da Saúde do Estado". E acrescentava: "Segundo cálculo da PF, os desvios de dinheiro público chegaram a R$ 36 milhões". O jornal Estado de São Paulo também destacou o assunto na sua edição de ontem. Sob o título "Suspeito por tráfico de influência, filho da governadora do RN é preso", o jornal contou sobre a operação da Polícia Federal que envolveu cerca de 200 policiais e prendeu 13 pessoas por envolvimento em licitações fraudadas. O GLOBO foi mais um jornal de alcance nacional que deu espaço na sua edição de ontem à operação Hígia: "Filho da governadora do RN é preso pela PF".
Prisão de Lauro Maia é notícia em todo BrasilA prisão do filho da governadora Wilma de Faria, advogado Lauro Maia e de outras 12 pessoas, na operação Hígia, foi notícia nacional. O jornal Folha de São Paulo, por exemplo, trouxe o caso como sua manchete principal ("Acusado pela PF, filho da governadora do RN é preso"), ontem. O texto da capa da edição de ontem, que circulou em todo o País, explicava que "o advogado Lauro Maia, 42, filho da governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e outras 12 pessoas foram presos durante operação da Polícia Federal para desarticular suposta quadrilha que fraudava concorrências públicas para contratação de serviços superfaturados pela Secretaria da Saúde do Estado". E acrescentava: "Segundo cálculo da PF, os desvios de dinheiro público chegaram a R$ 36 milhões". O jornal Estado de São Paulo também destacou o assunto na sua edição de ontem. Sob o título "Suspeito por tráfico de influência, filho da governadora do RN é preso", o jornal contou sobre a operação da Polícia Federal que envolveu cerca de 200 policiais e prendeu 13 pessoas por envolvimento em licitações fraudadas. O GLOBO foi mais um jornal de alcance nacional que deu espaço na sua edição de ontem à operação Hígia: "Filho da governadora do RN é preso pela PF".
VEJA O VÍDEO NA HORA DA PRISÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário