A governadora Wilma de Faria decidiu entrar de jeito nas campanhas da Grande Natal, tentando alavancar seus candidatos a prefeito em Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo, Extremoz e Ceará-Mirim. Começa a testar seu poder de transferência na base que lhe consagrou.
Mas na cidade de Macaíba, a guerreira optou por um discurso um tanto estéril, carregado de apelo provinciano e que no passado poderia ter sido usado contra ela própria, em Natal, mas jamais foi verbalizado por quaisquer dos candidatos que ela enfrentou.
Wilma na verdade não construiu o discurso, já o encontrou pronto nos palanques de Macaíba e apenas saiu repetindo o que já vem sendo dito pelos socialistas de lá, que acusam a candidata do PMDB, Marília Dias, de ser estrangeira pelo fato de ter nascido em Mossoró.
Ou seja, Marília é gringa na terra de Auta de Souza apenas por ser ogirinária da terra de Wilma de Faria, que por sua vez foi prefeita de Natal e jamais deixou de ser votada por causa de um motivo fronteiriço tão bobo. Aqui governaram Agnelo Alves, de Angicos; Vaubam Faria, de Serra Negra; e Marcos Formiga, da Paraíba.
Parece que o povo de Natal insiste em não aceitar o preconceito contra os filhos de Mossoró, como tentam inventar em Macaíba os partidários de Luizinho Soares. O natalense elegeu Wilma três vezes e deu a José Agripino o título de um dos melhores prefeitos da História.
Só para ilustrar e desfazer picuinhas geográficas, o primeiro mossoroense a governar Natal foi Jorge Ivan Cascudo. Desde Djalma Maranhão, o único filho da cidade a comandar o Palácio Felipe Camarão foi Aldo Tinoco. Mesmo Carlos Eduardo, nasceu no Rio de Janeiro.
Se a capital tivesse emprenhado no discurso que hoje vomita o PSB macaibense, decerto teria abortado as vitórias dos mossoroenses Wilma e Agripino. E, pior, teria trocado a hoje governadora pela deputada Fátima Bezerra, paraibana e nem por isso refutada pelos munícipes.
Nas ruas de Natal, Wilma não pode manter o discurso de Macaíba sobre candidatos importados. Apóia uma filha da Paraíba contra dois filhos legítimos da cidade, Micarla de Sousa e Wober Junior, sem falar nos demais candidatos que eu não sei ao certo a origem.
Aliás, não convêm sequer manter essa cantilena na Grande Natal, pois a guerreira defende em São Gonçalo o candidato Jaime Calado, que não nasceu por lá. Ali em Parnamirim, Wilma pede votos para o “estrangeiro” Gilson Moura, oriundo dos lados de Caraúbas.
Quando deixou Mossoró para iniciar sua vida profissional e política na capital, Wilma de Faria se tornou, pela força do voto popular, a maior líder do Estado na fase pós-Aluizio Alves. Já não é mais uma face do Oeste, carrega na sua consagrada representação a cara de todos os potiguares.
Não pode cair no discurso histérico das briguinhas paroquiais, na retórica vazia do jogo provinciano. Deve lutar pela vitória do aliado Luizinho com a grandeza de quem lidera um Estado e não somente grotões. Natal quando lhe elegeu não avaliou seu registro de nascimento, mas sua folha de prestação de serviços.
Mas se de resto, carrega nas veias o sangue guerreiro dos mossoroenses, não deveria alimentar preconceitos contra uma conterrânea que pode votar e ser votada em qualquer cidade do RN. A candidata Marília Dias é em Macaíba o que Wilma já foi em Natal e o que Fátima Bezerra também está sendo: cidadãs sem fronteiras. (AM)
Por Alex Medeiros
Jornal de Hoje
Mas na cidade de Macaíba, a guerreira optou por um discurso um tanto estéril, carregado de apelo provinciano e que no passado poderia ter sido usado contra ela própria, em Natal, mas jamais foi verbalizado por quaisquer dos candidatos que ela enfrentou.
Wilma na verdade não construiu o discurso, já o encontrou pronto nos palanques de Macaíba e apenas saiu repetindo o que já vem sendo dito pelos socialistas de lá, que acusam a candidata do PMDB, Marília Dias, de ser estrangeira pelo fato de ter nascido em Mossoró.
Ou seja, Marília é gringa na terra de Auta de Souza apenas por ser ogirinária da terra de Wilma de Faria, que por sua vez foi prefeita de Natal e jamais deixou de ser votada por causa de um motivo fronteiriço tão bobo. Aqui governaram Agnelo Alves, de Angicos; Vaubam Faria, de Serra Negra; e Marcos Formiga, da Paraíba.
Parece que o povo de Natal insiste em não aceitar o preconceito contra os filhos de Mossoró, como tentam inventar em Macaíba os partidários de Luizinho Soares. O natalense elegeu Wilma três vezes e deu a José Agripino o título de um dos melhores prefeitos da História.
Só para ilustrar e desfazer picuinhas geográficas, o primeiro mossoroense a governar Natal foi Jorge Ivan Cascudo. Desde Djalma Maranhão, o único filho da cidade a comandar o Palácio Felipe Camarão foi Aldo Tinoco. Mesmo Carlos Eduardo, nasceu no Rio de Janeiro.
Se a capital tivesse emprenhado no discurso que hoje vomita o PSB macaibense, decerto teria abortado as vitórias dos mossoroenses Wilma e Agripino. E, pior, teria trocado a hoje governadora pela deputada Fátima Bezerra, paraibana e nem por isso refutada pelos munícipes.
Nas ruas de Natal, Wilma não pode manter o discurso de Macaíba sobre candidatos importados. Apóia uma filha da Paraíba contra dois filhos legítimos da cidade, Micarla de Sousa e Wober Junior, sem falar nos demais candidatos que eu não sei ao certo a origem.
Aliás, não convêm sequer manter essa cantilena na Grande Natal, pois a guerreira defende em São Gonçalo o candidato Jaime Calado, que não nasceu por lá. Ali em Parnamirim, Wilma pede votos para o “estrangeiro” Gilson Moura, oriundo dos lados de Caraúbas.
Quando deixou Mossoró para iniciar sua vida profissional e política na capital, Wilma de Faria se tornou, pela força do voto popular, a maior líder do Estado na fase pós-Aluizio Alves. Já não é mais uma face do Oeste, carrega na sua consagrada representação a cara de todos os potiguares.
Não pode cair no discurso histérico das briguinhas paroquiais, na retórica vazia do jogo provinciano. Deve lutar pela vitória do aliado Luizinho com a grandeza de quem lidera um Estado e não somente grotões. Natal quando lhe elegeu não avaliou seu registro de nascimento, mas sua folha de prestação de serviços.
Mas se de resto, carrega nas veias o sangue guerreiro dos mossoroenses, não deveria alimentar preconceitos contra uma conterrânea que pode votar e ser votada em qualquer cidade do RN. A candidata Marília Dias é em Macaíba o que Wilma já foi em Natal e o que Fátima Bezerra também está sendo: cidadãs sem fronteiras. (AM)
Por Alex Medeiros
Jornal de Hoje
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