LOCALIZAÇÃO
Ipanguaçu está localizada na micro-região homogênea Açu/Apodi, à margem direita do Rio Piranhas ou Açu. Está inserida na meso-região Oeste Potiguar.
Ao Norte e a Leste, limita-se com os municípios de Afonso Bezerra e Angicos. Ao Sul com Itajá e a Oeste com o Rio Piranhas /Açu
O município é composto de dois Distritos – Pataxó e Arapuá. Conta, ainda, com 26 comunidades e 16 localidades.
Liga-se à Capital e Mossoró através da BR 304. A Açu e Macau pela RN 118.
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DADOS DEMOGRÁFICO
Emancipação- Lei de criação: nº 146 Data; 23.12.1948- Desmembramento: Santana dos Matos
População- 13.444 – Fonte IBGE - 2007- Índice de desenvolvimento humano – 0,613- Esperança de vida ao nascer – 63,601
Caracterização física- Área: 374, Km2, equivalente a 0,71% da superfície estadual- Altitude: 16m em relação ao nível do mar- Coordenadas geográficas: - latitude -5°29’54” sul - longitude -36º5’18” oeste- Distância em relação à capital 214km- Limites : Norte - Afonso Bezerra e Açu Sul - Itajá Leste - Angicos e Afonso Bezerra Oeste - Açu
Clima- Tipo – Semi-árido muito seco- Temperaturas médias anuais: - máxima 33,0ºC - médias 27,9ºC - mínimas 21,0ºC- Período chuvoso : fevereiro a maio- Precipitação pluviométrica anual (2006 ) - normal 582,9 - observada 588,5 - desvio 5,6(mm)- Umidade relativa média anual – 70%- Horas de insolação – 2.400
SolosOs latossolos predominantes no município são de textura arenosa sendo:- Aluviais Eutróficos com alta fertilidade natural- Vermelho Amarelo Eutrófico com fertilidade média alta
Aspectos Geológicos e Geomorfológicos
Geologicamente o município abrange terrenos pertencentes ao Embasamento Cristalino e Bacia Potiguar. A sede municipal situa-se sobre depósitos aluvionares compostos de areia e cascalhos com intercalações pelíticas, associados aos sistemas fluviais atuais, formando uma planície fluvial, área plana resultante da acumulação fluvial sujeita a inundações periódicas. Tal depósito recobre localmente os arenitos e conglomerados da Formação Açu, com idade do Cretáceo Inferior, 100 milhões de anos, composta de arenitos finos e grossos, localmente conglomeráticos, de cor cinza claro, amarelada ou avermelhada.
VegetaçãoA vegetação é rica em variedades, distinguindo-se duas associações bem características: os carnaubais e, de outra, a caatinga, apresentando as cactáceas, xiquexique, coroa-de-frade, cardeiro, macaíba, palmatória, etc.
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Fatos Marcantes do Município
Bairro Maria Romana Em 1927 ocorreu uma tragédia que marcou a história de nossa cidade. A Sra. Maria Romana, jovem íntegra e trabalhadora, foi degolada com uma navalha pelo seu marido, embaixo de um pé de juazeiro. Em 1974 e 1975 foi construída uma capela pela Sra. Edilma de Lajeiro através de doações, cumprindo assim uma promessa. Desde lá o local é muito visitado por devotos, que acreditando em seus milagres também acendem velas e oram. Esse bairro também ficou conhecido como “Morro da Salvação”. Em 1964 quando ocorreu uma das muitas enchentes que por vezes assolam o município, o pequeno povoado ficou quase que totalmente coberto pelas águas. Casas estavam sendo inundadas e as pessoas da comunidade em pânico, sem ter para onde ir, aliviadas ficaram quando alguém viu um monte seco – o lixão. Os homens cobriram o local de mata-pasto para eliminar os insetos e todos lá passaram a noite, até as 12hs do dia seguinte, quando foram resgatados pelas canoas do Sr. José Cachina.Ao baixar as águas era expectativa de todos reverem o local que surgiu como o ”Morro da Salvação”. Anos mais tarde este local foi oficializado pelo Prefeito José de Deus Barbosa Filho, em seu primeiro mandato, como Bairro Maria Romana.
Enchentes ocorridasComo a cidade de Ipanguaçu está situada no centro de uma ilha formada de aluvião, acumulado no decorrer de séculos, muitas áreas são áreas de risco, com incidência periódica de desastres naturais, como enchentes e conseqüente flagelo de seus moradores. Estas calamidades ocorreram nos anos de 1924, 1947, 1964, 1974, 1985, 1996 e 2004.Em fevereiro de 2004 ocorreu a maior enchente de nossa história. A comunidade de Baldum foi a mais atingida, desabrigando centenas de pessoas com dezenas de casas destruídas. A prefeitura Municipal, suas Secretarias e toda a sociedade uniram-se, não medindo esforços e trabalho. A solidariedade aos atingidos prontamente transformou-se em ação.A proporção da tragédia foi de tal intensidade que a governadora Wilma de Faria, acompanhada pelo então Ministro das Cidades, Sr. Olívio Dutra, visitaram o local. Este fato precipitou em tempo recorde, a transferência das famílias atingidas.O Prefeito José de Deus Barbosa Filho e suas Secretarias, em uma ação firme e rápida, identificaram o distrito de Pedrinhas como uma área elevada e segura para a implantação e implementação do Programa Municipal de Habitação, numa parceria entre a Prefeitura Municipal e a Caixa Econômica Federal.Hoje o Conjunto Habitacional José de Deus Barbosa, abriga 273 famílias, com toda a infra-estrutura necessária, formando o Distrito de Pedrinhas, que proporciona aos seus moradores uma moradia digna, resgatando sua auto-estima e livrando-os da exclusão social, tornando-os verdadeiros cidadãos ipanguaçuenses.A evolução de uma vida em uma casa de taipa, para uma residência em alvenaria, em um bairro, hoje um belo distrito servido por escola, quadra de esportes, praça central, e em futuro próximo um posto de saúde, é sem dúvida um salto gigantesco.
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