Prefeito Ivan resiste mas pode cair a qualquer momento
O presidente da Câmara de Vereadores de Pendências, Carlos Fonseca Montenegro (PSDB), comanda hoje uma verdadeira operação de guerra no legislativo contra o seu ex-aliado de campanha nas eleições de 2008, o prefeito Ivan Padilha (PMDB). Só neste ano, já foram instaurados quatro processos contra o prefeito: 3 Comissões Processantes e uma CPI, para investigar supostos desmandos da administração em vários setores da administração municipal.
Com maioria na Casa, a oposição sob o comando do vereador Carlos Montenegro que conta sete vereadores, acusa o prefeito Ivan Padilha de superfaturamento em obras; licitações irregulares; empresas fantasmas; valores arrecadados não-correspondente às obras já realizadas; pagamento sem autorização da Câmara aos professores; pagamentos de bandas e trios no Carnaval, que não tocaram no município, mas receberam e desvio de dinheiro em sala de parto.
O professor Iran Padilha, irmão do prefeito Ivan Padilha, disse que o Tribunal de Contas da União (TCU) esteve recentemente em Pendências fazendo a vistoria e não encontrou nenhuma irregularidade. Iran diz que os vereadores falam sem documentação, sem provas e acusou o presidente da Câmara, Carlos Montenegro, de estar tentando encobrir a ação da Polícia que realizou operação de busca e apreensão, autorizada judicialmente, em sua propriedade e encontrou canos e outros materiais que pertenciam à Petrobras; existe um inquérito civil apurando estes fatos.
O vereador Carlos Montenegro afirma que essas acusações pessoais são uma forma de Iran se defender do trabalho da Câmara contra a administração. Ele afirma que os canos alegados foram retirados do rio Piranhas durante as últimas enchentes, a pedido do prefeito Ivan Padilha e do ex-secretário de Obras, Dimas Martins Cabral. Segundo Montenegro, a Petrobras tem conhecimento da retirada dos canos, através de ofício e que a população sabe que a ação foi realizada para evitar a perda deste material.
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