Durante 100 horas, os olhos de todo o Brasil estiveram voltados para um conjunto habitacional na periferia de Santo André, no ABC. Em um dos apartamentos, Lindemberg Alves, de 22 anos, tomado pelo ciúmes, mantinha a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15, refém.
Lindemberg, antes considerado calmo pelos amigos, invadiu o apartamento na segunda-feira (13), por volta das 13h30. Ele chegou a manter quatro reféns, mas no mesmo dia libertou dois adolescentes que estavam no local para realizar um trabalho de geografia. No dia seguinte, libertou Nayara. Entretanto, como parte das estratégias de negociação, a adolescente voltou ao apartamento na manhã de quinta-feira (16). O jovem chegou a falar em entrevistas por telefone que iria libertar também a ex-namorada, mas as negociações não avançaram. Um promotor de Justiça esteve na sexta-feira (17) no local com um documento que dava garantia de que o seqüestrador não seria ferido ao se entregar. O advogado do rapaz disse que essa era uma de suas exigências, e havia expectativa de que ele se entregasse no começo da noite. Quando a polícia organizava uma coletiva de imprensa para falar sobre as negociações foi ouvido um estrondo. Às 18h08, a PM afirma que policiais que estavam em um apartamento ao lado do cativeiro ouviram um tiro disparado pelo seqüestrador. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) explodiu a porta e deteve Lindemberg. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, enquanto Eloá, carregada, foi levada inconsciente para o hospital. A morte cerebral da jovem foi diagnosticada no fim da noite de sábado (18).
Lindemberg, antes considerado calmo pelos amigos, invadiu o apartamento na segunda-feira (13), por volta das 13h30. Ele chegou a manter quatro reféns, mas no mesmo dia libertou dois adolescentes que estavam no local para realizar um trabalho de geografia. No dia seguinte, libertou Nayara. Entretanto, como parte das estratégias de negociação, a adolescente voltou ao apartamento na manhã de quinta-feira (16). O jovem chegou a falar em entrevistas por telefone que iria libertar também a ex-namorada, mas as negociações não avançaram. Um promotor de Justiça esteve na sexta-feira (17) no local com um documento que dava garantia de que o seqüestrador não seria ferido ao se entregar. O advogado do rapaz disse que essa era uma de suas exigências, e havia expectativa de que ele se entregasse no começo da noite. Quando a polícia organizava uma coletiva de imprensa para falar sobre as negociações foi ouvido um estrondo. Às 18h08, a PM afirma que policiais que estavam em um apartamento ao lado do cativeiro ouviram um tiro disparado pelo seqüestrador. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) explodiu a porta e deteve Lindemberg. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, enquanto Eloá, carregada, foi levada inconsciente para o hospital. A morte cerebral da jovem foi diagnosticada no fim da noite de sábado (18).
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